O então futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, disse em outubro de 2018 que era factível acabar com o déficit fiscal em 2019.
Esse texto esta sendo escrito em 28 de julho de 2019 e o déficit fiscal continua intacto. E com certeza vai continuar dessa forma até o fim do ano. Além diso não existe, até agora pelo menos, nenhum plano realista para resolvê-lo.
O único plano que temos visto nesse sentido é tentar ignorar o problema para ver se ele desaparece ou, ao menos, explode mais para a frente na mão de outro.
Para o político e a elite do Brasil está tudo bem, pois, eles tem dinheiro de reserva e podem se mudar de país.
Para o povo e para os que tem investimentos nesse país a coisa é muito séria. Todos esses tem muito a perder.
Por trás dos grandes números macro econômicos existem vidas. Milhões de vidas que terão que sobreviver na extrema pobreza devido as consequências desse termo chamado: déficit fiscal.
Vamos traduzir déficit fiscal para o português claro: viver com as contas no vermelho.
O que você diria para alguém que só consegue pagar as dívidas do mês pegando empréstimos no banco? Todo mês ela faz mais dívidas e a pilha contas aumenta sem parar.
A coisa cresceu tanto que agora ela tem que trabalhar um ano inteiro sem poder gastar nem um real com nada, nem com comida, para poder pagar essa dívida.
Você provavelmente chamaria essa pessoa de irresponsável ou coisa assim. Essa é a situação do Brasil hoje. Nossa dívida vai chegar em breve a 100% do produto interno bruto do país. Hoje está na casa de 80%.
Um estudo do Banco Mundial disse que um país entra em risco quando a divida passa de 77%. Esse agora é o caso do Brasil, ou seja, somos um país em grave risco de falir.
A Argentina é um exemplo clássico de país nessa sinuca. O sintoma disso está na inflação de 55% ao ano.
Enquanto nós no Brasil estávamos incomodados com uma de 6% eles vivem com uma 10x maior.
E se quiser ir mais fundo nesse quadro podemos apontar para a Venezuela que em 2018 teve inflação de 1 milhão e 700 mil porcento.
Os países, diferente de empresas que recebem um rótulo de falida, não possuem esse rótulo, mas, possuem outros sinais de falência. E dentre esses sinais o mais claro é a inflação sem controle.
O fato de o governo fazer dívidas para pagar as contas do dia a dia não gera uma inflação no primeiro momento. Gera no segundo!
No primeiro momento ele pega dívidas que no Brasil é o famoso Tesouro Direto. E esse primeiro momento vai durar até o dia que as pessoas passarem a achar que é uma má ideia emprestar dinheiro para um governo endividado.
Quanto tempo leva para as pessoas pararem de emprestar para um governo endividado?
A resposta depende do país. Se for um país extremamente poderoso como o USA isso pode levar uns 100 anos.
Se for uma república das bananas como Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil isso pode levar duas décadas ou menos.
Quando esse dia acontecer o governo não vai ter mais dinheiro de empréstimos para pagar as suas contas. Nesse caso haverão duas outras alternativas: a certa e a errada.
O certo seria o governo fazer a alternativa certa, mas, o caminho da retidão é muito trabalhoso, logo, o governo vai optar pelo caminho fácil e errado.
O caminho certo seria cortar parte dos seus imensos gastos, mas, isso implica em acabar com mamatas e privilégios daqueles que vivem de impostos. Estes são um grupo organizado com poder de pressão nos políticos e uma gande capacidade de mídia. É uma espécie de campo minado. Políticos brasileiros, até agora pelo menos, nunca quiseram tocar de verdade nessa ferida.
Como não vão pelo caminho certo sobra o caminho errado que é imprimir dinheiro. E imprimir dinheiro gera uma inflação descontrolada.
Milton Friedman possui um excelente vídeo com gráficos sobre a relação direta entre imprimir dinheiro e criar inflação.
Você nem nenhum outro cidadão pode imprimir dinheiro para pagar dívidas, mas, todos são iguais perante a lei exceto o Estado. Ele paira acima da regras e por isso pode imprimir dinheiro a vontade.
E inflação, como Milton Friedman disse nesse video, é um imposto que você paga sem que ninguém precise passar nenhuma lei. O efeito é o mesmo de uma tributação comum: menos dinheiro no seu bolso.
Como o povo historicamente não possui a mesma capacidade de pressão e de mídia do funcionalismo público os políticos invariavelmente sempre preferiram tirar mais dinheiro das pessoas comuns, independente do quão pobre elas forem, do que um funcionário público concursado.
O Estado brasileiro podes ser resumido em uma máquina de extrair dinheiro do povo para entregar a concursados, políticos e empresários amigos do governo de plantão.
A incensada e tão aguardada reforma da previdência nem arranha a superfície do grande problema chamado: déficit fiscal ou dívida feita em nome do povo.
O que a reforma da previdência vai fazer é impedir que o gasto do governo acelere. Ele muito provavelmente vai continuar crescendo, mas, menos rápido do que vinha crescendo nos últimos anos. Veja o gráfico abaixo:
A partir de 2014 a linha vermelha (despesas) é maior que a azul (receitas), ou seja, o governo está acumulando dívidas em nome do povo.
E se por acaso alguma vez você já deveu a um banco você sabe que a coisa é uma bola de neve. Quanto mais você deve mais os juros aumentam e se você não paga você tem que fazer um empréstimo para pagar o outro empréstimo.
E como além de pegar emprestado para pagar os juros o governo precisa pegar emprestado para pagar as contas do dia a dia o crescimento da dívida passou a ser explosivo como você pode ver no gráfico abaixo.
Esse ano, nós, o povo brasileiro, vamos ter que pagar 666 bilhões de reais (Pagina 12 do orçamento cidadão) em juros e amortização da dívida.
Ano passado esse número foi de 621 bilhões de reais, ou seja, houve um aumento de 45 bilhões de um ano para o outro, devido ao crescimento da dívida.
Para você entender o que é esse aumento de 45 bilhões de um ano para o outro basta saber que todo o programa Bolsa Família custa ao pagador de impostos 29 bilhões de reais ao ano.
E o montante de 666 bilhões de reais significam mais de 7x o que o governo gastou com educação em 2018. Veja o dado abaixo:
Se um país gasta 7x mais com juros do que com educação é óbvio que o colapso está próximo. Não precisa ser especialista para perceber isso. Os números são absurdos demais.
Combustível Sem Imposto
Warren Buffett, o mega investidor, cunhou a seguinte frase: "Bons negócios não precisam de planilhas para serem avaliados. Os números saltam aos olhos."
Da forma inversa os maus negócios, e os países que estão prestes a colapsar, não precisam de planilha para serem avaliados. Os números saltam aos olhos.
E se um país gasta 7x mais com juros do que com educação é óbvio que o colapso está próximo. Não precisa ser especialista para perceber isso. Os números são absurdos demais para serem ignorados da mesma forma que não se ignora um elefante dentro de uma sala.
E todos esses números caóticos acontecem com o mundo crescendo. Imagina o que vai acontecer quando a próxima crise mundial chegar.
A última grande crise aconteceu em 2008 e vamos para 12 anos sem uma catástrofe financeira global. Sob qualquer aspecto ela está para vir. No blog do Richard Wolf existem milhares de artigos sobre esse tema.
E um outro texto muito interessante sobre a bolha americana que está preste a explodir foi escrito por esse rapaz que vivenciou a primeira bolha .com e está vendo claros sinais de que estamos em outra.
Novamente vamos voltar a Warren Buffett: "O sinal pode, a qualquer momento, ir de verde para vermelho sem passar pelo amarelo."
Isso significa que, apesar da crise, estamos em uma situação relativamente controlada em termos de inflação e escalada do desemprego. Isso pode mudar para uma hiperinflação em um piscar de olhos, ou seja, do verde para o vermelho sem passar pelo amarelo.
E apesar de toda essa gravidade ninguém do governo, ou de qualquer movimento social, seja ele grande ou pequeno, tem planos para lidar com esse quadro explosivo.
O atual governo segue os passos da Argentina onde Maurício Macri assumiu com o discurso do gradualismo, que traduzindo, significa melhorar o ambiente econômico, sem mexer nos privilégios, na esperança de que a economia acelere e os empresários paguem mais impostos. Com esses impostos a mais o governo consegueria ao menos empatar suas contas.
Isso não funcionou na Argentina, como dissemos acima, e não vai funcionar aqui pelo mesmo motivo que não iria funcionar lá. A economia cresce muito lentamente para cobrir um rombo tão grande. Rombo esse que se alastra de forma acelerada. Como você sabe... Na vida coisas boas demoram a acontecer e necessitam de muito esforço. Coisas ruins acontecem rápido e sem esforço.
A resposta é muito simples: Somos o único movimento que exige o fim da estabilidade do funcionalismo público e na sequência um sério corte de gastos no valor de R$190 bilhões de reais.
Esse corte de gastos resolve o déficit por inteiro? Com certeza não.
Na verdade, em um primeiro momento, ele vai reduzir o déficit em apenas 50 bilhões de reais ao ano, pois, dois 190 bilhões cortados o total de 140 bilhões vão compensar o fim dos impostos nos combustíveis.
Mesmo assim, essa mudança vai abrir as portas para a cura definitiva dessa situação de emergência. Vamos ver isso mais a fundo...
A vitória do Movimento Combustível Sem Imposto vai injetar no setor produtivo R$140 bilhões ao ano. Esse é o montante de impostos que são retirados da mão do governo (segundo o site Combustível Legal é o total arrecadado com combustíveis) e vai permanecer com o povo e o setor produtivo.
Para você ter uma ideia da grandeza que isso significa basta notar que ao longo de todo o ano de 2018 o governo destinou 28 bilhões em obras de infraestrutura.
E obras de infraestrutura tocada pelo governo você sabe como é: muita propina, muito desperdício e nenhum prazo para acabar.
Por outro lado, um volume tão colossal de dinheiro em poder do setor produtivo vai ser revolucionário para a economia do país, com uma quantidade massiva de empregos sendo gerado.
Um ponto importante sobre os cortes de impostos nós podemos aprender com administração Trump que fez um grande corte de impostos sem cortar os gastos do governo.
O resultado disso, segundo as projeções do próprio orçamento federal do USA, é que o deficit não só não vai diminuir como vai aumentar em 5 trilhões de dólares durante os seus quatro primeiros anos como presidente.
Esse número é surreal, pois, significa dever mais 2,5 Brasis, uma vez que nosso produto interno bruto está na ordem de 2 trilhões de dólares.
Trump provou que cortar impostos sem cortar gastos acelera o desastre. Nós vamos cortar impostos com corte de gastos sendo o valor do último maior que o valor do primeiro.
Isso significa que o impulso dado a economia vai se traduzir totalmente em redução do déficit existente.
Vamos exemplificar com números artificiais apenas para você ter uma ideia.
No USA o déficit era de 100 dólares ao ano antes do corte de impostos:
$900 (impostos) - $1.000 (gastos) = - $100 (déficit)
Com o corte de impostos esse déficit cresceu:
$800 (impostos) - $1.000 (gastos) = - $200 (déficit)
Nesse texto do site The Balance o aumento do déficit é explicado de forma bem didática apesar de estar em inglês.
Ele prova que o eventual crescimento da economia nem de longe é suficiente para cobrir esse aumento de $100 que foi criado após a queda dos impostos.
E a consequência é que ao inves de pagar juros sobre $100 as pessoas vão ter que pagar juros sobre $200.
Usando os mesmos parâmetros anteriores vamos exemplificar como será o corte de gastos no Brasil com a vitória do Movimento Combustível Sem Imposto.
No Brasil o déficit é de R$100 ao ano:
$900 (impostos) - $1.000 (gastos) = - $100 (déficit)
Com a vitória do CSI o déficit vai, ao contrário do USA, vai ter redução.
$800 (impostos) - $880 (gastos) = - $80 (déficit)
Ao contrário do corte de impostos americanos, que aumentou o déficit, os cortes a serem feito pelo CSI vai reduzir o déficit e injetar muito dinheiro no setor produtivo. Isso eleva o nível de confiança dos investidores no nosso país.
Os cortes a serem feito pelo CSI vão reduzir o déficit e injetar muito dinheiro no setor produtivo.
Combustível Sem Imposto
Hoje todas as esferas de poder possuem seus orçamentos amarrados por uma série de fatores, entre eles, a estabilidade do funcionalismo público.
Por mais responsável e honesto que seja um governador, ou prefeito, ele não tem como reduzir o quadro de funcionários públicos, pois, isso está fora da alçada dele.
O funcionalismo público brasileiro é uma passagem só de ida para quem entra e uma perda sem fim para o povo que paga.
O CSI vai mudar essa situação e vai permitir que tanto governadores, como prefeitos como o próprio presidente tenham facilidade em aliviar o peso nas costas do trabalhador.
Isso por si só, de maneira isolada, já é uma revolução.
Se tem um grupo de órgãos que sozinhos causam o maior estrago ao crescimento econômico brasileiro é esse conjunto de coisas chamadas "do Trabalho": A Justiça do Trabalho, o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho.
Se novamente for analisado de forma isolada, esse evento por si só é capaz de gerar um grande avanço econômico ao país. E isso aumenta a receita do Estado mesmo com a redução dos impostos.
Não que nós sejamos defensores do Estado, mas, ele com certeza não pode colapsar de forma desordenada. Isso seria extremamente prejudicial a todos.
A criação das agências reguladores pode até ter tido uma boa intenção, mas, o fato é que elas foram desastrosas para o livre mercado.
Entre todas as coisas erradas que a ANP já fez podemos citar o fato de que um trabalhador comum não pode parar em uma refinaria de petróleo e abastecer seu carro lá.
Não pode simplesmente porque a ANP não quer. O trabalhador é obrigado a pagar dois atravessadores para ter combustível.
O fechamento desse órgão vai dinamizar o setor como nunca. É o início do livre mercado.
Desde final de 2018 temos feito eventos de rua e pressão junto aos parlamentares para acabar com essa roubalheira de impostos.
Depois de todo esse tempo nós temos um ótimo know-how sobre como mobilizar a população para essa causa tão importante.
Hoje temos plena capacidade de alcançar a nossa meta de colocar 1 milhão de pessoas nas ruas pelo fim dos impostos nos combustíveis.
Adquirimos o conhecimento, as pessoas e todo o necessário. Falta apenas o investimento para fazer a roda girar.
Não se trata de caridade e sim de investimento real com grande possibilidade de retorno ao investidor.
Saiba mais sobre como investir no Combustível Sem Imposto, mudar o Brasil, ajudar 200 milhões de pessoas e ainda lucrar com isso.