Vamos direto ao ponto... A indústria de venture capital no Brasil é mínima em tamanho. Basicamente é como se ela não existisse na pratica.
Vamos aos números de 2018 para corroborar essa afirmação:
Investimentos em toda a América Latina em 2018 : U$1,98bi
Investimentos em todo o Mundo : U$53bi
O Brasil responde por mais ou menos metade do investimento de Venture Capital na America Latina, ou seja, nem 2% de todo o investimento mundial.
Nesse mercado brasileiro o que mais se ouve falar é que não falta dinheiro para bons projetos. O que falta é bons projetos.
Essa frase equivale aquela frase que uma mulher linda e solteira fala: "Está faltando bons homens no mercado."
Em um país com 200 milhões de habitantes e uma grande veia empreendedora é impossível que bons projetos estejam faltando.
O que realmente acontece é a simples lei da oferta vs demanda em curso. Como existe muito pouco dinheiro para tantos projetos os investidores se dão ao luxo de pegar somente a nata da nata.
Em uma palestra com um diretor de um fundo de investimento ele nos deu um dado que para nós foi surpreendente. Eles analisam quase 3000 projetos para investir em menos de 10 ao longo de um ano.
O ambiente de negócios no Brasil é inóspito e como eles podem ficar confortavelmente sentados em um rendimento de 8% ao ano sob zero risco eles pegam somente os bilhetes premiados.
E bilhetes premiados devem ser na casa de 10 em 3000. Em uma economia menos absurda como a nossa essas pessoas teriam muito mais dinheiro na conta e muito menos rendimento sem risco, logo, esse cenário seria diferente, para melhor, do que o cenário em que vivemos hoje.
O investimento de Venture Capital no Brasil é extremamente baixo por um motivo extremamente prosaico: A chance de se perder o dinheiro investido aqui é altíssima.
Segundo a fundação Heritage o Brasil está em 150 no ranking de liberdade econômica, um pouco a frente de países como Afeganistão, Iran, Angola, Congo e Togo.
Na prática isso se traduz em toda a burocracia, alta carga tributária e filosofias anti-empreendedorismo que estão impregnadas na máquina estatal até as últimas consequências.
Um exemplo disso é a defesa insana que muitas pessoas fazem da justiça do trabalho e sua nefasta capacidade de gerar desempregos.
Talvez você se pergunte como que o fim dos impostos sobre os combustíveis vai impactar nos investimentos de Venture Capital se a maioria dos investimentos nesse setor estão relacionados a software ou a saúde.
A relação pode não ser direta, mas, é mais poderosa do que se fosse. Na verdade nenhum projeto do atual governo vai alavancar a indústria de capital de risco como a vitória do Movimento Combustível Sem Imposto.
Abaixo vamos relacionar os motivos para afirmarmos isso:
A queda dos impostos nos combustíveis vai ser uma injeção direta de dinheiro no bolso do povo. Além do combustível em si, tudo o que é transportado vai sofrer, em algum grau, queda de preços, mas, principalmente a passagem e a alimentação.
Teremos uma nova ascensão da Classe C, mas, dessa vez de forma sustentável. A anterior aconteceu exclusivamente devido ao super ciclo das commodities.
O fechamento da Justiça do Trabalho e seu fiel escudeiro, o Ministério Público do Trabalho, vai fazer com que o ambiente de negócios se torne absurdamente menos hostil para os empreendedores.
Com mais segurança jurídica o risco de perdas aleatórias por processos claramente roubados será reduzido de forma drástica.
Com o ambiente mais seguro os postos de trabalho vão se multiplicar. e. com certeza, o que é bom para o povo é bom para os investidores.
Com mais gente empregada e voltando a consumir o leque de oportunidades em um pais de 208 milhões de habitantes cresce vertiginosamente.
Investimentos que tenham o seu lucro ligado a logística, como é o caso do Uber, do Rappi, e das empresas do setor aéreo, vão ver seus custos caírem espetacularmente da noite para o dia.
Aqui o benefício será imediato, pois, o grande custo nessa área é o de combustível.
Com os custos de transporte despencando o turismo, tanto interno como externo, vai se multiplicar. Isso significa mais moeda estrangeira vindo para o Brasil e o crescimento do setor hoteleiro, de gastronomia e vários outros.
Turismo é uma das mais importantes fontes de riqueza que um país pode ter. E nesse ponto o Brasil é extremamente deficitário. Recebemos 6 milhões de pessoas por ano enquanto Portugal, com 5% da população brasileira, recebe 13 milhões no mesmo período.
O espaço para crescimento nesse setor é gigante.
Com a entrada de 140 bilhões de reais no setor produtivo, fruto do corte de impostos nos combustíveis, os juros de mercado vão cair devido a lei da oferta e da demanda. Mais dinheiro no mercado significa que o seu preço, juros, vai ser reduzido.
E juros baixo é um poderoso incentivo para os investimentos privados como vamos ver no item a seguir.
Ao longo dos anos o Brasil praticou um sistema de investimento anti-mercado. O grande player sempre foi o governo e é como se fora dele não houvesse vida, uma vez que o mesmo confiscava, e ainda confisca, a maior parte do dinheiro por meio de impostos.
Essa estatização do investimento através de BNDES e obras de infraestrutura tocadas pelos burocratas foi muito danosa ao país.
Em 2018 o governo investiu durante todo o ano 28 bilhões em infraestrutura. Compare esse número com os 140 bilhões que o fim dos impostos nos combustíveis vai injetar no setor produtivo e você terá uma idéia do salto capitalista que esse país vai viver.
O Estado faz dinheiro sumir do mercado e os juros dispararem. Com os juros nas alturas não há lógica para se fazer investimentos de longo prazo em infraestrutura. É muito mais seguro colocar o dinheiro na renda fixa e receber lucros sem susto do que se arriscar em produzir algo, gerar empregos, etc.
Coisa mais comum nesse país foi ver empresários arrependidos por terem aberto empresas ao invés de viver de renda ou felizes por terem vendido seus empreendimentos. O incentivo para a não produção é absoluto.
Com a queda dos juros, fechamento da justiça do trabalho, aumento do turismo e redução do custo logístico os vamos ter aumento dos investimento privados como nunca tivemos. E dessa vez sustentável ao longo dos próximos anos ou décadas.
Muitos investidores estrangeiros vão vir ávidos para colocar capital em bons negócios e isso nos leva ao item seguinte.
Com tantos investidores aportando no Brasil é fato que empresas com bons planos de negócio terão o seu valor de mercado multiplicado N vezes sem precisar fazer nenhum investimento fora do normal. Isso vai acontecer apenas no surf da onda ascendente do Brasil como um todo.
Esse é o sonho de qualquer Venture Capital... Ver todos os seus investimentos serem valorizados simultaneamente em um curto espaço de tempo.
Já estamos indo para 12 anos desde a última crise mundial e os sinais que a próxima está por chegar piscam em todos os lugares. Juros negativos, impressão de dinheiro, guerra comercial, bolha imobiliária na China e dívida americana crescendo de forma explosiva são apenas alguns dos indicadores de que uma mudança pesada no cenário econômico está por vir.
Vários blogs de economia falam sobre isso diariamente. Ênfase para o Zero Hedge e o Wolfstreet.
Esse quadro que estamos falando aconteceu em 2010 e 2011 quando o mundo sofria com os efeitos da crise do subprime e o Brasil se tornou a bola da vez com investimentos maciços aportando aqui. Michael Porter disse sobre esse período: "O Brasil cresceu sem fazer nada."
Essa época foi um voo de galinha, pois, o país não havia passado por reformas e estava basicamente desfrutando do super-ciclo das commodities junto com a estabilidade financeira do plano real.
A superciclo acabou e o Plano Real isolado não é suficiente para virarmos um país com uma atmosfera econômica propícia aos investidores.
O Movimento Combustível Sem Imposto vai tratar desses assuntos, não resolvendo tudo, mas, atacando pontos cruciais que não foram atacados por nenhum plano até agora como: corte de gastos públicos de maneira séria, queda da tributação verdadeira e o fechamento da Justiça do Trabalho.
Vai ser uma mudança de uma grandeza similar ou maior que a independência do país, a libertação dos escravos ou a proclamação da república.
Desde final de 2018 temos feito eventos de rua e pressão junto aos parlamentares para acabar com essa roubalheira de impostos.
Depois de todo esse tempo nós temos um ótimo know-how sobre como mobilizar a população para essa causa tão importante.
Hoje temos plena condição de alcançar a nossa meta de colocar 1 milhão de pessoas nas ruas pelo fim dos impostos nos combustíveis.
Adquirimos o conhecimento, as pessoas e todo o necessário nesse sentido. Falta apenas o investimento para fazer a roda girar.
Não se trata de caridade e sim de investimento real com grande possibilidade de retorno ao investidor.
Saiba mais sobre como investir no Combustível Sem Imposto, mudar o Brasil, ajudar 200 milhões de pessoas e ainda lucrar com isso.
