A Argentina entra em greve geral para defender o socialismo

A Argentina entrou em greve nessa terça feira dia 25 de setembro de 2018 e a pauta é basicamente, por […]
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25 de setembro de 2018

A Argentina entrou em greve nessa terça feira dia 25 de setembro de 2018 e a pauta é basicamente, por incrível que pareça, mais uma dose de socialismo.

Está duvidando? Então leia  a frase bastante objetiva e direta, para não dizer ao contrário, de Juan Carlos Schimid, presidente da Confederación General del Trabajo - A CUT da Argentina.

"Pedi ao presidente que se lembre do que dissemos quando nos reunimos uma vez no início da sua gestão em Olivos: Não se esqueça nunca que esta atuando sobre um país desigual. E lhe reitero, agora está mais desigual. Agora estamos pior. E se o senhor realmente crê que é um bom piloto de tormenta, segure forte o timão e comece a virar o navio porque nesse barco estamos todos os argentinos e queremos chegar sãos e salvos ao porto."

De tudo o que foi possível a nós captarmos de pauta desses sindicalistas a única coisa que eles pediram com clareza foi: "reposição salarial".

De resto foram todos discursos poéticos e vazios de sentido.

A Argentina hoje duela com o Brasil para concluir quem é o pais mais lata de lixo do sul do continente.

Funcionalismo inchado e impressão de dinheiro.

Da mesma forma que no Brasil a Argentina adora as soluções socialistas onde uma parte enorme da população vive de favores do Estado. Para cada 100 trabalhadores no país do Messi existem estonteantes 35 pendurados em algum órgão público. Esse é um número similar ao brasileiro que possui algo em torno de 12 milhões de funcionários públicos diretos para os 33 milhões de pessoas com carteira assinada pela maldita CLT geradora de empregos na Justiça do Trabalho e no Ministério Público do Trabalho.

Já no quesito impressão de dinheiro os hermanos ganham de 7 x 1 do Brasil. Os argentinos imprimem dinheiro como se não houvesse amanha. Como falta grana para pagar tanto aspone do governo a única solução para empurrar o problema para a frente é , como se fala no jargão do mercado, tocar a guitarra. Vide o gráfico abaixo:

Dinheiro circulante na Argentina

E como você provavelmente já deve saber... Imprimir dinheiro gera uma inflação dos infernos. Enquanto no Brasil a inflação de 2018 será na casa de 4% na Argentina esse número será em torno de 40% como mostra o gráfico abaixo:

Gráfico de inflação na Argetina

A política socialista de Mauricio Macri

O senhor Mauricio Macri tem um discurso que cairia como uma luva para qualquer um dos ministros dos presidenciáveis do Brasil  como explicamos nesse texto aqui. A palavra de ordem por lá, bem como para a maioria dos políticos aqui, é o Gradualismo. Esse tal gradualismo significa resumidamente que: Não vamos mexer nos privilégios de ninguém, vulgo: "direitos adquiridos", vamos melhorar o ambiente de negócios e esperar que o gado pagador de impostos fature mais para entregar mais dinheiro ao Estado.

Essa política estúpida, obviamente que não funcionou lá, e, não vai funcionar aqui. Não é porque nós falamos português ao invés de espanhol que uma coisa idiota deixará de ser idiota.

Apenas em uma recente entrevista que o Macri deixou a entender que a ficha dele está começando a cair e que agora ele vai "diminuir o gradualismo".  Note que não é parar com essa palhaçada e sim reduzir.

Menina de bermuda branca vendo legumes nas ruas do Flamengo

A fuga de investidores

Nossos vizinhos possuem um longo histórico de calotear os seus investidores. Como gato escaldado tem medo de água fria, a qualquer sinal de perigo, os investidores/especuladores somem na velocidade da luz. E não era para menos, pois, quem vai querer sentar num pepino desses? É obvio que o modelo argentino é insustentável, assim como o nosso, e a questão é simplesmente quando, e não se, a bomba vai estourar.

Verifique na imagem abaixo o tango desafinado que é o valor do peso em relação ao dólar americano...

Grafico do valor do peso vs dolar americano

E olha que o dólar nem é mais lá grandes coisas atualmente!

Com uma fuga dessas de capital não existe como o tal do navio do sindicalista acima continuar navegando... E isso leva o país a próxima consequência da queda do dominó...

A Argentina vai ao FMI de novo em menos de um ano

Os Argentinos em maio desse ano tiveram que pedir esmola ao FMI para poder manter as mordomias dos funças públicos, mas, o rombo lá é tão grande que agora em setembro tiveram que ir novamente beijar a mão dos banqueiros. Sinal que eles preferem se humilhar do que gastar menos.

E na Argentina ter contas públicas destroçadas é uma espécie de orgulho e tradição nacional. Vide a frase abaixo:

Nos últimos 57 anos, nós passamos 53 com o Estado gastando mais do que eles arrecadam, isso é um déficit. Durante esses 53 anos nós tivemos 4 crises enormes. Agora estamos lutando para evitar uma quinta.

Dados de emprego

Essa situação de greve geral na Argentina está acontecendo e eles ainda nem viram a face negra do desemprego. Vide o gráfico abaixo.

Numero de trabalhadores empregados na Argentina

A queda de emprego no nosso vizinho começou a acontecer agora. Tudo muito diferente do Brasil onde esses números são muito mais assustadores.

O impressionante é que o mesmo sistema que reinou no Brasil durante o governo Dilma se repete na Argentina. A indústria está sendo destruída e a construção civil, que não sofre concorrência externa e pode ser facilmente turbinada pelo governo, sobe de elevador. Veja a tabela abaixo:

tabela de empregos por setor na argentina

Enquanto a indústria manufatureira caiu mais de 2% na comparação anual, o setor de construção civil subiu incríveis 3,8%. Algo claramente não faz sentindo nesses números.

A solução que ninguém enxerga na Argentina e nem aqui

Um dia em uma centro espírita Kardecista um palestrante disse que: Os Estados Unidos foram eleitos para receber as melhores almas e por isso eles viraram a potência econômica dominante na terra.

Parece que para Brasil e Argentina, ao menos até agora, sobrou a terceira divisão das almas.

A solução para sair do buraco tanto lá como aqui é super simples: cortar impostos, cortar gastos, cortar burocracias estatais.

Nenhuma liderança na Argentina está disposta a fazer força para tocar na ferida e tratar o machucado. Ao invés de pedirem para reduzir o tamanho do Estado querem apenas mais empregos, seja lá qual for, e reposição salarial.

Eles possuem um socialista na presidência e um bando de comunistas nas ruas. É um beco sem saída.

Como não queremos o mesmo destino da Argentina nós da Alezzia estamos como nosso movimento que visa a redução do tamanho do Estado e temos como primeira meta zerar o imposto dos combustíveis. Saiba mais sobre nós aqui ou se cadastre para se juntar a nós aqui.

 

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