A renda percapta no Brasil fica abaixo de 10 mil dolares por ano. No USA os 20% mais pobres recebem mais de 13 mil dolares nesse período e a renda média é quase 60 mil dólares anuais.
O que separa o nosso estado de pobreza da riqueza americana, ao nosso ver, é a sigla IMI - Inveja, Mediocridade e Inércia.
Um dos maiores gênios literários de todos os tempos, La Rochefoucauld, disse:
"A nossa inveja dura sempre mais tempo do que a felicidade das pessoas aos quais invejamos."
La Rochefoucauld
E a inveja é uma força capaz de levar pessoas a tomar atitudes importantes no mundo real.
Em qualquer pais, mas, no Brasil em especial, a legião de invejosos é gigantesca e essas pessoas, que não conseguem competir no mundo dos negócios, tem horror a ver alguém ser bem sucedido de forma honesta.
Para essas pessoas é um pesadelo ver alguém dar empregos, remunerar bem os funcionários e ficar rico. Esse cidadão, ao observar essa cena, recebe uma onda de inveja corrosiva que somente pode ser curada com impostos e burocracia sobre o empreendedor.
Não importa que o funcionário vai sofrer as consequências, pois, o objetivo é estancar o sofrimento de testemunhar alguém crescer no mundo dos negócios.
A Justiça do Trabalho, e os que orbitam a sua volta, é farta desse tipo de pessoa.
Muitos dos nossos ativistas políticos do Brasil possuem a inveja como motor principal.
Muita gente, mas, muita mesmo, quer apenas ser feliz e ganhar um dinheiro suficiente para sobreviver. Se ela pode fazer um churrasco no fim de semana para que mais que isso?
E isso não afeta somente o povo. Muitos dirigentes nossos, na verdade a maioria, olha para as grandes potências bem sucedidas e acha que aquele sucesso é para eles.
Nós somos o terceiro mundo e assim seremos para sempre porque fomos colonizados dessa forma, ou porque o empresário aqui é isso e o povo é aquilo.
O terceiro item, que nós aprendemos tem pouco tempo, se chama inércia. E esse item nos surpreende muito pela quantidade de pessoas com formação e inteligência que se enquadra nele.
São empresários e cidadãos da classe média e alta que sabem que muita coisa está errada que querem a mudança, mas, simplesmente não querem mover uma palha para sair da sua zona de conforto.
Para falar a verdade nós já nos aborrecemos muito com esse tipo de pessoa e hoje aprendemos a aceitar.
Todo mundo quer que melhore, mas, quem tem que fazer algo para melhorar é o outro.
Mudar um país é uma batalha contra esse muro que temos aqui, mas, nós venceremos. Quanto maior o desafio maior a glória da vitória.