As aproximações entre Brasil e Estados Unidos, que neste ano de 2019 entraram em negociação oficial para um acordo de livre comércio, expuseram toda a lógica burra por trás do setor de etanol no Brasil e como o povo é saqueado pelo sistema.
Por sistema entenda: Estado + empresários.
O Brasil é um país sem indústrias não por um acaso, mas, sim, porque ao longo dos anos o Estado sistematicamente tornou a produção industrial no país algo inerentemente insustentável.
Foram incontáveis empresas que mudaram sua produção para a China, e até para o Paraguai, empobrecendo os brasileiros e enriquecendo os chineses e paraguaios.
Na área do etanol a coisa não é diferente. A mesma lista nefasta que atrapalha os outros setores atrapalha este também. Entre os impeditivos podemos citar: Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Impostos, Agência Nacional do Petróleo, logística cara, etc.
Como nos USA a produção é bem mais eficiente o etanol vem de lá a preço mais barato do que o nosso produzido aqui. Isso tanto é verdade que os empresários do setor se reuniram com o ministro da economia para que o assalto do Estado ao trabalhador continue.
Em um texto anterior falamos em como a elite brasileira é imprestável e faz caridade mais como marketing do que como um desejo genuíno.
Isso se aplica ao setor de etanol onde os empresários não querem ver o povo comprando etanol mais barato, pois, isso põe em risco o negócio deles. E obviamente o bem estar pessoal deles vem antes do bem estar das pessoas comuns.
Seguem as palavras de Pedro Rogério Nogueira presidente do Sindaçucar Alagoas:
“O ministro da Economia entende que zerar tudo é prejudicial ao Brasil e ao Nordeste em especial (onde entram quase 90% do etanol importado), mas também entende que praticar a taxa do Mercosul igualmente desagradará os Estados Unidos”
Ou seja... Segundo o que esse cidadão disse, o ministro, e provavelmente ele também, acreditam, que tomar dinheiro das pessoas através de impostos e encarecer o transporte é bom para o Brasil.
Essa lógica estúpida nos revolta e nos fez criar o Movimento Combustível Sem Imposto, pois, estamos cansados de ver o povo indefeso ser assaltado por esse sistema que se reúne no centro do poder, de posse de toda a maquinaria estatal, para defender os seus grupinhos de interesse.
O trabalhador comum nunca tem voz nessa hora. Nós do CSI somos a voz dos que não são ouvidos. Por enquanto uma voz baixa, mas, em breve estaremos ensurdecendo os políticos e burocratas com nossos gritos, afinal, nenhum incêndio começa grande.
Se essas pessoas tivessem coragem e decência elas estariam lutando para zerar os impostos no Brasil ao invés de manter uma barreira tarifária com o único objetivo de prejudicar a vida do trabalhador brasileiro e manter sua reserva de mercado protegida pelo Estado.
Seja parte dessa mudança e entre para o Movimento Combustível Sem Imposto.
