Com os últimos acontecimentos aumentou ainda mais a possibilidade de a economia mundial entrar em uma depressão. Desde o ano 2008 a bolha econômica do mundo, mas, a do USA principalmente, está sendo inflada.
A estratégia foi empurrar os problemas para a frente o máximo possível. E isso foi feito com a política de imprimir trilhões, seguido de mais trilhões de dólares. Além disso, por mais de uma década, juros foram mantidos a zero ou quase zero. Em alguns casos, negativo.
Isso criou o que Michael Burry definiu como: "A maior bolha de todas as coisas em todos os tempos."
E cedo ou tarde todas as bolhas estouram. Sinais do estouro dessa bolha se acumulam. Entre eles a queda do valor do dólar frente a outras moedas do mundo nessa semana que se encerrou no dia 12/05/2025, somado com a disparada dos juros da dívida do USA.
Pelo que parece ficou claro que o porto seguro dos investimentos, a dívida do USA, não é mais tão porto seguro assim. Os investidores estão se desfazendo em massa desses títulos, ao que o antigo Secretário do Tesouro do USA, Larry Summers, disse que: "Está se comportando como título de dívida de países emergentes."
Esse comportamento é extremamente incomum, pois, via de regra, quando a bolsa cai, os investidores correm para os títulos do governo do USA. Agora aconteceu o contrário. A bolsa caiu e os investidores estão despejando fora os títulos que antes eram considerados sacro santos.
Tal situação vai elevar ainda mais o peso do pagamento dos juros da dívida do USA que esse ano vai passar de U$1 trilhão. Todo esse dinheiro vai, de uma forma ou de outra, sair do bolso do cidadão.
Um outro sinal de depressão foi a pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan que teve o segundo pior resultado de toda a história da pesquisa que se iniciou em 1950.
Nem no auge da pandemia, da crise do subprime ou da bolha pontocom o consumidor americano se mostrou tão desanimado com as perspectivas de futuro como está agora. Por essa pesquisa a economia já se encontra em depressão.
A última peça que falta para cair a ficha de todo o mercado financeiro sobre a grave crise são as demissões em massa.
A grande maioria das pessoas, muitos especialistas inclusive, só se dão conta que a economia entrou em depressão quando as demissões em massa aparecem no noticiário.
Quando esse evento acontece isso não é o início da crise. Esse é o último estágio da parte inicial da crise. As demissões em massa é o último sintoma a se manifestar em uma economia deteriorada.
Com a disparada dos juros, insegurança do consumidor, insegurança das empresas, queda da bolsa e aumento de preços decorrente das tarifas de importação é bem provável que essa última etapa, a das demissões em massa, comecem a se manifestar em 30 dias no máximo.
Como disse o chefe de gabinete do Barack Obama: "Nunca deixe uma crise séria ser desperdiçada. E o que quero dizer com isso é que é uma oportunidade para fazer coisas que você acha que não poderia fazer antes." Rahm Emanuel
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