É muito comum ouvir alguém falar a seguinte frase quando se trata de reduzir privilégios: 'É preciso debater melhor.'
Ou ainda: 'Precisamos fazer um amplo debate.'
Ao escutar esse tipo de coisa somos levados a crer que existe uma mesa redonda onde todos poderiam sentar e dialogar amigavelmente durante dias. E ao final dessa mesa sairia um consenso lindo onde todas as arestas seriam aparadas.
Esse tipo de coisa não existe e nunca vai existir. Pelo simples fato da natureza humana possuir uma lei que diz que ninguém quer perder privilégios.
O Instituto Mises tem um excelente texto sobre o que é um direito e o que é um privilégio. Para resumir podemos dizer que direito é algo que naturalmente você tem sem precisar usurpar o dinheiro de terceiros como o direito a vida, a liberdade de expressão, a conservar aquilo que você comprou honestamente, entre outros.
O privilégio é algo que você recebe oriundo do trabalho de alguém sem que esse alguém queira entregar esse algo voluntariamente a você. Nesse setor se encontra a grande maioria dos funcionários públicos e políticos que recebem salários sem que o povo queira pagar por isso. Pagam porque são coagidos a pagar.
Quando alguém sente que vai perder privilégios uma das atitude mais comuns é dizer que tal mudança precisa de um amplo debate.
A intenção verdadeira não é fazer nenhum debate e sim empurrar a mudança para um futuro bem distante, preferencialmente, para além da eternidade.
O CSI foi criado para fugir desse tipo de coisa. Para nós os mais de 30 anos da Constituição Federal foram tempo suficiente para debater todos os seus efeitos.
Muitos desses efeitos foram previstos por Roberto Campos em suas célebres frases. No geral, somente agora depois de três décadas, estamos sentindo e entendendo as consequências do que esse cidadão nos avisou de forma tão clara na época.
A palavra produtividade só aparece uma vez no texto constitucional; as palavras usuário e eficiência figuram duas vezes; fala-se em garantias 44 vezes, em direito, 76 vezes, enquanto a palavra deveres é mencionada apenas quatro vezes
Roberto Campos
Para evitar que a inércia natural e o corporativismo impeçam o fim dos impostos nos combustíveis o CSI criou uma demanda muito simples e objetiva.
Como o nosso alvo é claro e depois dele não há nada, pois, com a vitória o CSI deixa de existir, o espaço para debates é virtualmente zero. Somos um movimento de ação e não de conscientização.
Nossa meta é colocar 1 milhão de pessoas na rua para que nosso projeto de emenda a constituição seja aprovado e com isso os impostos sobre os combustíveis tenham um fim definitivo.
Se quiser saber mais sobre o Combustível Sem Imposto veja a página Sobre Nós.
