Quando um governo não quer resolver um problema ele cria um ministério. Essa é uma frase lendária da história brasileira.
Ao longo de 100 anos pudemos ver a criação de vários ministérios com nomes idealistas lindos. Todos esses ministérios fizeram muita coisa, menos, ajudar o povo no propósito ao qual eles foram criados.
Nesse rol entra o Ministério da Integração Nacional que existiu de 1999 até 2019 e em 20 anos de existência esse ministério envolvido em obras extremamente controversas como a transposição do Rio São Francisco onde houve entre outras coisas o vazamento abaixo:
Após 19 anos de Ministério da Integração Nacional pudemos ver com a paralisação dos caminhoneiros que o Brasil não tem nenhuma integração nacional.
No mundo de hoje não existe integração sem ferrovias e é notório o nosso absoluto atraso nesse setor.
Se é algo que esse ministério deveria ter feito para integrar o território é ter criado o ambiente para a expansão da malha ferroviária. Não fez e não vai fazer.
Veja no gráfico abaixo o que aconteceu após 13 anos desse órgão.
Nessa página você pode ver mais dados sobre as ferrovias no Brasil.
Esse ministério para entregar esses resultados mínimos custou ao pagador de impostos 6 bilhões de reais ao ano. Ainda não descobrimos onde esse dinheiro foi gasto, mas, muito provavelmente a maior parte em salários e o restante para muitas obras superfaturadas como foi a lógica ao longo dos anos.
Para termos combustível sem imposto e deixar o dinheiro do povo na mão do povo vamos precisar cortar gastos e esse ministério é um que não faz parte de nenhuma das áreas prioritárias: saúde, educação, segurança, sustentabilidade e bolsa família.
Apesar de ele ter sido extinto em 2019 todo o seu quadro de funcionários públicos permanece ativo, tendo sido incorporado pelo ministério do Desenvolvimento Regional, que foi a união do primeiro com o Ministério das Cidades.
Para zerar os impostos nos combustíveis, que representam 140 bilhões de reais por ano, vamos precisar de todos esses 6 bilhões que eram usados no extinto ministério. Por isso serão cortados tanto os funcionários como qualquer outra verba para eventuais obras.
Com o fim do imposto sobre os combustíveis o setor produtivo receberá uma chuva de 140 bilhões de reais por ano. Esse é o dinheiro que deixará de ir para os cofres do Estado e permanecerá na poder das pessoas.
Para efeito de comparação, no ano de 2018 o governo investiu em infra-estrutura o total de 28 bilhões de reais.
Com esse grande impulso econômico que o fim dos impostos nos combustíveis vai trazer ao país, teremos toda a integração regional que esse órgão não foi capaz de nos prover ao longo de 20 anos as custas de muito dinheiro do trabalhador.