Até final de dezembro teremos o próximo crash econômico

Nossa previsão é que a economia vai entrar em um colapso sério no mes de Dezembro. Nesse texto explicamos o problema da dívida e outros aspectos exotéricos para termos essa conclusão.
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27 de setembro de 2020

Estamos cieintes que fazer previsões econômicas é bastante arriscado, mas, para nós, o proxímo grande crash vai vir até o final de dezembro de 2020 ou o máximo em janeiro de 2021.

Hoje em dia por vários fatores a economia corre enormes riscos, mas, se formos resumir a um único ponto esse seria o tamanho da dívida nos países.

Segundo o site Macrotrends antes do início da crise do Coronavírus o mundo já tinha mais dívidas do que riqueza como pode ser visto no gráfico que compara dívidas ao produto interno bruto. Em março esse número já era superior a 100%.

Grafico da divida mundial vs o PIB
Em março a dívida Global era 107% do PIB- Fonte Macrotrends.net

A impressão de dinheiro no Brasil

A escola austríaca de economia é bem clara: Inflação é a expansão da base monetária. Ou, em portugues claro: imprimir dinheiro a partir do nada.

O aumento de preços é uma consequência da verdadeira inflação que é imprimir dinheiro.

O aumento dos preços é uma consequência da inflação. Inflação é imprimir dinheiro a partir do nada.

O Brasil sempre imprmiu dinheiro e dois sinais claros disso foram a desvalorização do real de forma contínua frente ao dólar ao longo dos anos, e, mais recentemente, o lançamento da nota de 200 reais.

O ponto é que a crise de 2020 fez essa impressão crescer assustadoramente uma vez que nenhum gasto estatal foi cortado, a arrecadação de impostos caiu e as despesas, como a dos coronas vouchers, subiram muito.

No gráfico obtido no site TrandingEconomics é possível ver os números do dinheiro impresso no ano de 2020.

Grafico de base monetaria M2 em 2020 mostrando o aumento da impressão de dinheiro
Arrancada de impressão de dinheiro no Brasil de Janeiro de 2020 em diante - Trading Economics

Esticando o período para 10 anos fica mais evidente ainda o tamanho da chuva de moeda no mercado.

Iimpressão de dinheiro, expansão da base monetária m2, no Brasil nos últimos 10 anos de 2010 a 2020

Essa enorme impressão de dinheiro faz o preço de tudo disparar e o valor do real cair. Isso torna bem mais difícil ao governo fazer mais dívidas para pagar as contas do dia a dia.

No último leilão que ocorreu no dia 24 de setembro de 2020 o encalhe das Letras Financeiras do Tesouro (LFT), que basicamente são um papel onde está escrito que o governo do Brasil vai arrecadar imposto suficiente para te pagar um determinado juros, encalhou quase que 100%.

Isso ocorreu porque as LFT remuneram o valor da taxa Selic, que hoje, está em 2% ao ano. Remunerar somente no valor da Selic significa que ao comprar essa dívida você vai peder no mínimo um bom dinheiro para a inflação.

Nesse vídeo Richard Ryteband explica que além do risco da inflação também existe um fator de ajuste que depende da confiança do mercado nesse título. Isso pode fazer o rendimento desse papel cair mais ainda, chegando, em alguns casos, como aconteceu em 2002, ao negativo.

Por isso ninguém aceita mais emprestar dinheiro ao governo do Brasil por meio da LFT, pois, é uma certeza de perda de dinheiro.

Para contornar o problema o Banco Central precisa oferecer outros papéis de dívidas com juros maiores. Um exemplo desse subterfúgio é a NTN-F (Nota do Tesouro Nacional) que também é conhecido como Tesouro Prefixado.

Na LFT quando o Banco Central reduz a Selic ele reduz o tamanho da sua dívida e quanto o investidor vai receber. No caso da NTN-F o valor já é prefixado e não adianta o Banco Central reduzir a Selic que a dívida e o valor a ser recebido por quem emprestou ao Estado continua o mesmo.

Neste link você pode baixar a planilha do BC que lista os juros pagos nessa operação. O último valor é de 7,54% que é quase quatro vezes mais que a Selic de 2%. Ou seja, a dívida que os políticos estão fazendo em nome do povo está crescendo cada vez mais rápido.

O gatilho para a corrida pelos saques de dinheiro

Como a dívida vai continuar crescendo sem limites o risco de calote ou de o governo imprimir ainda mais dinheiro para pagar essas dívidas vai subir na mesma proporção.

Isso faz o mercado perder a confiança nesses títulos e, como explicou o Richard Rytenband em seu vídeo, o rendimento no tesouro direto passa a ser negativo. O que isso significa?

Significa que alguém que colocou dinheiro no banco achando que teria no mínimo o mesmo dinheiro ao final do mês, além de perder para a inflação, vai ter uma perda de 3, 4, 5% ou mais. Perda nominal. A quandidade de reais na conta vai efetivamente diminuir.

Quando esse evento acontecer, e isso já aconteceu em 2002, vamos ter uma corrida para saques dessas contas. E como explicou o Richard no vídeo, esses títulos não possuem liquidez para todo mundo sacar ao mesmo tempo.

Algumas pessoas não vão conseguir retirar o dinheiro de um investimento tido como seguro.

Com todas as fragilidades das contas estatais essa deverá ser a gota dágua para o estouro completo da próxima crise, pois, a grita vai ser geral quando as pessoas descobrirem que o seu dinheiro está preso no meio da maior catástrofe econômica brasileira desde sempre.

modelo morena na passarela de short tenis e camisa branca com placa do combustivel sem imposto
Modelo Larissa Graça | @la.graca
modelo morena na passarela de short e blusa branca segurando placa com ceu azul
Modelo Larissa Graça | @la.graca

Quando essa próxima crise vai acontecer?

Respondendo de forma direta nós acreditamos que será no mes de Dezembro ou no máximo em Janeiro.

Primeiro porque agora o governo vai imprimir dinheiro sem parar no 220V, uma vez que a dívida está cada vez mais monstruosa e impagável.

Isso significa que o preço de tudo vai permanecer subindo, como já vem subindo atualmente, sem a menor possibilidade do salário ter alguma equiparação.

O poder de compra das pessoas vai ser reduzido dia após dia. Com menos pessoas comprando mais empresas vão falir. Com mais empresas falidas menos o governo arrecada imposto e mais dinheiro impresso vai ser necessário para fechar o mês.

Mais dinheiro impresso gera mais inflação e o ciclo continua girando ao infinito. É a verdadeira espiral da morte. Coisa que Argentina e, principalmente, Venezuela já conhecem muito bem.

Esse parafuso mortífero não tem como rodar, como roda hoje, mais do que três ou quatro meses a partir de hoje.

O segudo motivo é exotérico...

Saturno entra em Aquário em Dezembro

Outro ponto crucial que nos faz acreditar na tese da crise de dezembro é que a partir do dia 16 de Dezembro saturno deixa o signo de Capricórnio e entra no signo de Aquário.

O que significa isso? Saturno é o planeta dos limites, dos deveres e da autoridade constituída.

O signo de aquário significa os grupos sociais, a individualidade, a liberdade e as mudanças abruptas.

Com saturno em Aquário a partir de Dezembro as pessoas vão sentir ainda mais que a vida está extremamente restringida. Por algum motivo as dificuldades para sobreviver no Brasil vão crescer muito.

Ao mesmo tempo que cria desafios enormes esse período transfere o poder do Estado (signo de Capricórnio) para os movimentos sociais (signo de Aquário).

Isso vai ser traduzido em uma redução na influencia de grupos de direita, que subiram com a entrada de Saturno em Capricórnio, capricórnio significa conservadorismo e regras, e a disparada de grupos libertários e anarcocapitalistas que são regidos por Aquário.

Soldados federais na revolução constitucionalista
Durante o perído de Saturno em Aquário de 1932 o Brasil passou pela sua última guerra civil - Soldados federais combatendo na Revolução Constitucionalista

As últimas duas vezes que Saturno passou no signo de Aquário foram nos anos de 1932 a 1935, quando ocorreu a última guerra civil do Brasil, a Revolução Constitucionalista, e uma nova constituição foi promulgada em 1934; e nos anos de 1962 a 1964 onde houve toda a turbulência política com o risco de o Brasil dar uma guinada mais forte a esquerda com as Reformas de Base.

O saída de Saturno do signo de Aquário aconteceu em 23 de março de 1964. Poucos dias antes do início da ditadura militar.

La fora o ano de 1932 e 1933 foram o auge da depressão economica americana e a escalada do nazismo ao poder.

Presidente Johnson assina a lei de direitos civis americana
Lyndon Johson assina a lei de direitos civis. Atrás dele Martin Luther King.

No USA o ano de 1962 a 1964 foram o clímax da luta pelos direitos civis (atividade aquariana) que culminaram com a assinatura do Civil Rights Act, que acabou com a segregação racial naquele país, em Julho de 1964.

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