Nós da Alezzia gostaríamos muito de poder entrar em um livre mercado, mas, pelo que temos visto, ainda estamos muito longe desse desejo.
O que temos hoje é a possibilidade de escolhermos entre os socialistas-comunistas raiz e os socialistas nutella repaginados ou neo-socialistas, mas, o Bolsonaro é diferente... Vamos fazer um adendo sobre ele mais abaixo.
Como disse um seguidor nosso: "Estamos num sistema bolivariano. Será difícil eleger uma direita conservadora, quanto mais uma direita liberal! Um candidato libertário ainda nem nasceu."
Hoje o Brasil tem um rombo anual em torno de 500 bilhões de reais. Dinheiro que terá que ser pago pelo povo brasileiro. Esse rombo não tem como se sustentar, pois, ninguém, nem mesmo governos, podem viver de cheque especial para sempre. Uma hora o crédito será cortado.
O Instituto Mises públicou um texto bem detalhado sobre isso, mas, se quiser apenas um resumo rápido para entender o tamanho do problema basta olhar o gráfico abaixo:
A situação atual é gravíssima e ela se deteriora dia após dia.
Para se resolver esse rombo das contas só existem duas alternativas. A primeira é você arrecadar mais dinheiro e a segunda é você cortar os seus custos. Vamos analisar as duas...
A Escola Austríaca de economia tem duas premissas básicas: Imposto é Roubo e dinheiro arrecadado pelo Estado é dinheiro jogado fora.
Enquanto no Brasil o imposto total gira na casa de 40% no USA esse número é de na casa de 17% como você pode ver no gráfico abaixo:
Imposto é roubo em qualquer lugar do mundo e para qualquer um, mas, no Brasil esse roubo é levado ao extremo. Então nos impressiona que todos os candidatos, ou seus economistas, falam em rever desonerações fiscais, leia-se: aumentar impostos, como se isso fosse possível e não fosse devastar ainda mais a nossa combalida economia.
Se você não acredita que todos os economistas estão falando em aumentar impostos leia a nossa publicação com a análise das suas idéias.
Da mesma forma que existem mulheres gostosas que comem pizza, batata frita e feijoada, existem países que são ricos apesar de possuírem uma alta carga tributária. O segredo é basicamente compensar o erro de um lado com o acerto do outro.
Se a garota passa a régua em um prato de bata fritas ela vai ter que fazer muito exercício físico para eliminar essas calorias ingeridas. Essa é a compensação quando se trata de seres humanos.
Quando estamos falando de países a compensação vem em forma da liberdade econômica. Um país faz uma coisa idiota que é cobrar muito imposto, mas, por outro lado, alivia a vida do empreendedor. Veja abaixo o ranking de liberdade econômica e o clássico exemplo da Noruega.
Voltando ao Brasil, nós não temos nenhum tipo de compensação pela altíssima carga tributária. Não temos nem a liberdade econômica e nem o retorno em termos de saúde, segurança, educação e etc. Veja o nosso lugar no ranking de liberdade econômica. Estamos em 153 logo afrente do Afeganistão. Isso mesmo... O Afeganistão! Aquele pais do Talibã é das burcas.
A estado caótico em que o país vive hoje tem raízes muito simples: é a união dos impostos altos com a falta de liberdade econômica. E como analisamos na postagem dos economistas: todos falaram em rever desonerações. Ou seja... Eles querem desarmar a bomba relógio pelo lado errado.
Resolver pelo lado errado, foi a solução que todos os governos brasileiros adotaram nos últimos 100 anos e o resultado esta nas ruas para você ver.
A forma correta de resolver a falência iminente do Brasil é através do corte de gastos com funcionalismo público, aposentadorias do setor público, verbas para sindicatos como o Sistema S, ministérios inúteis, estatais e por ai segue.
Apesar do funcionalismo público federal representar apenas 1% da população brasileira ele consome entre salários e aposentadoria algo na faixa de 700 bilhões de reais por ano. Ou seja, para cada 2 reais de impostos que a União arrecada 1 vai para folha de pagamento da máquina.
O povo paga tudo isso para receber em troca muita repressão econômica. É uma insanidade, mas, mesmo assim nenhum dos candidatos fala de forma clara em acabar com isso, como provamos no texto sobre os economistas.
Resumindo.... Pelo lado errado todos falam com convição, mas, pelo lado certo ninguém diz nada de forma direta.
Outro gasto astronômico é a dívida Brasileira que também foi criada pelos políticos com o aval da alta cúpula do funcionalismo público. Você não a contraiu, mas, a responsabilidade de pagar vai ser sua.
Como somos uma república das bananas o juros da nossa dívida é na casa de 6% ao ano enquanto países mais sérios pagam em torno de 2% no mesmo prazo. Esses 6% de juros significam um desembolso por volta de 400 bilhões a cada 12 meses.
Se amanhã o governo tomasse duas atitudes simples esses juros poderiam despencar para 2% ou, possivelmente, 1% ao ano. Isso significa que ao invés de pagarmos 400 bilhões anualmente, pagaríamos em torno de 70 a 80 bilhões no mesmo período. O resultado é que seria necessário roubar muito menos dinheiro do povo para o resolver esse empréstimo.
As duas medidas simples seriam as medidas de sempre:
Dessa forma podemos ir pagando essa dívida em doses homeopáticas, ao longo de décadas, sem pesar muito nas costas do povo.
O cenário político brasileiro, e boa parte do povo, ainda é socialista demais. Eles querem, de forma resumida, não mexer em nenhum privilégio dos agentes do Estado, continuar com uma alta carga tributária, talvez uma leve redução, mas, no geral, deixar que tudo continue na mesma.
Essas pessoas esperam que com a melhora do custo Brasil, ou seja, tornando o Estado mais funcional, as empresas vão conseguir crescer de maneira rápida o suficiente para que a quantidade de impostos pagos tapem o rombo sem precisar colocar funcionários públicos na rua ou cortar super aposentadorias.
O gradualismo acabou de ser tentado pelo Ricardo Macri que se elegeu na Argentina da mesma forma que tem gente tentando se eleger aqui: prometeu resolver tudo pela tática do gradualismo sem cortar de forma séria o tamanho do Estado. O canal Visual Politik fez um video excelente explicando o fracasso da política de gradualismo na Argentina. Fracasso indiscutível visto que os hermanos, apesar da desburocratização, tiveram que mais uma vez ir ao FMI pedir um empréstimo para rodar a máquina do governo.
E mesmo com um exemplo tão próximo os líderes do Brasil querem ir pelo mesmo erro.
Precisamos fazer uma ressalva ao Bolsonaro, pois, é o único candidato que admite com sinceridade que não entende de economia e por isso delegou a um especialista o assunto - Paulo Guedes. O detalhe é que o especialista também disse com todas as letas que vai pelo gradualismo. Leia o texto que fizemos sobre o assunto.
Precisamos que o pais seja mais arrasado porque as pessoas ainda não estão maduras o suficiente para entender que é preciso cortar de forma drástica o tamanho do Estado. O ser humano somente aprende com a dor, logo, precisamos de uma crise muito mais grave para que as pessoas aprendam que é preciso tocar na ferida para poder curá-la. Quebra galhos é pouco demais para resolver o quadro.
O que temos hoje é um pais de 207 milhões de habitantes sendo dominado por uma pequena casta de 2 milhões e 200 mil pessoas que são os políticos e os funcionários do governo federal. Enquanto os outros 205 milhões não se revoltarem contra esses 2 milhões a coisa vai continuar inalterada.
Gostaríamos de poder nos tornar um país rico sem passarmos por mais provações, mas, esta cada vez mais claro para nós que é preciso descermos mais a ladeira para que a solução apareça.
Para nossa surpresa, mesmo os candidatos dos partidos que se dizem liberais, defendem impostos e falam que não podem declarar coisas como fim da CLT ou a demissão de funcionários públicos. Se eles são assim existem três alternativas para o futuro:
É possível que a eleição desses pseudo-liberais, ou neo-socialistas, complique ainda mais o quadro, pois, a bomba vai explodir na mão deles e os socialistas-raiz vão creditar toda a culpa ao capitalismo malvadão.
Com a bomba explodindo na mão dos neo-socialistas é possível que o povo jogue os socialistas raiz de volta ao poder, como aconteceu na Europa, e a nossa crise se arraste por décadas.
Se um socialista raiz ganhar agora a bomba explode na mão dele e com isso, podemos ter finalmente um governo capitalista com visão Libertária dentro de poucos anos.
A grande diferença entre ganhar um neo-socialista e um socialista raiz é que no primeiro caso a crise demora mais a vir e no segundo ela vem mais rápido. Vindo mais rápido nós acreditamos que a cura estará mais próxima.
Por tudo o que nós vimos, cedo ou tarde, teremos livre mercado para valer, pois, socialistas irão arrasar o Brasil tanto que eventualmente o povão vai entender que a liberdade é o melhor caminho para termos qualidade de vida. A questão é se vamos ser arrasados de forma rápida pelos socialistas raízes ou de forma lenta pelos neo-socialistas que temos por ai.
Agora que falamos a nossa opinião polêmica saiba mais sobre a Alezzia. Nosso plano é ser o primeiro Movimento Libertário de rua do Brasil. Se você ainda não sabe o que é ser Libertário veja a nossa visão sobre essa fantástica filosofia de vida que prega a liberdade e a convivência pacífica. E também lhe convidamos a juntar-se a nós e ser um voluntário para livrar-nos dos impostos e do Estado que tanto nos perturba.